Arquivo

2018


JAZZ
Huntsville
Ciclo “Isto é Jazz?” · Comissário: Pedro Costa
destaque
SEX 12 JANEIRO
Pequeno Auditorio
21h30 · Duração: 1h
6€ (preço único)
M6
Informações
Bilheteira Culturgest
21 790 51 55
culturgest.bilheteira@cgd.pt
Ticketline
Reservas e informações:
1820 (24 horas)
Pontos de venda: Agências Abreu, Galeria Comercial Campo Pequeno, Casino Lisboa, C.C. Dolce Vita, El Corte Inglés, Fnac, Megarede, Worten e www.ticketline.sapo.pt
Tripadvisor
Mais opiniões sobre Culturgest.
Guitarras, banjo, pedal steel guitar Ivar Grydeland Baixo elétrico, contrabaixo, caixa de ritmo Tonny Kluften Percussão, caixa sruti, tabla machine, drone commander Ingar Zach Som The Sound Wiz

Os moldes podem ser os do jazz e do rock, mas a música dos noruegueses Huntsville desafia quaisquer tentativas de classificação, parecendo mesmo que a adoção por parte de Ivar Grydeland, Tonny Kluften e Ingar Zach (com o muito ativo apoio de um quarto membro, o engenheiro de som “The Sound Wiz”), do vocabulário do country & western e das métricas dos ragas indianos, combinando instrumentos como o banjo e a guitarra pedal steel com uma tal de tabla machine e uma caixa sruti, tem como propósito libertar essas referências folk dos seus formatos originais, aproveitando os respetivos conteúdos e deitando fora as “cascas”. As ditas surgem como fatores figurativos em contextos abstratos condizentes com os da música livremente improvisada, se bem que quase todos os temas que tocam sejam estruturados e que a sustentação rítmica se faça por repetições de motivos. É como se Miles Davis, Can, Steve Reich, John Fahey, Tortoise, Ennio Morricone, Wilco e The Necks se fundissem num mesmo magma sonoro de efeito hipnótico, com os movimentos aparentemente estáticos a serem interferidos pela constante emergência de uma enorme profusão de pequenos elementos.

The forms and patterns may appear to be those of jazz and rock, but the music of the Norwegian band Huntsville defies any attempts at classification, seemingly adopting the vocabulary of country & western and the metric patterns of Indian ragas, while combining such instruments as a banjo and a pedal steel guitar with a tabla machine and a shruti box. Their music is freely improvised, but almost everything they play has a structure, sustaining its rhythm through the repetition of motifs, with apparently static movements being awakened by the constant emergence of a profusion of small elements.