Conceito Mathilde Monnier e Alan Pauls Coreografia Mathilde Monnier Interpretação Martin Gil, Lucas Lagomarsino, Samanta Leder, Pablo Lugones, Ari Lutzker, Carmen Pereiro Numer, Valeria Polorena, Lucia Garcia Pulles, Celia Argüello Rena, Delfina Thiel, María Kuhmichel e Daniel Wendler Dramaturgia Véronique Timsit Cenografia e figurinos Annie Tolleter Criação de luz Eric Wurtz Criação de som Olivier Renouf Aconselhamento musical Sergio Pujol Músicas de Charly Garcia, Virus, Sumo, Redonditos de Ricota, El Mato a un Policio Motorizado e Osvaldo Pugliese. Excertos de cumbia argentina de Miss Bolivia, Pibes Chorros, Gilda, Damas Gratis e Kumbia Queers Coaching vocal Barbara Togander e Daniel Wendler Assistência coreográfica Marie Bardet Ensaiadora nas digressões Corinne Garcia Colaboração artística Anne Fontanesi Direção técnica François Mussillon Operação de luz Jean-Philippe Geindreau Operação de som Pierre Durand Difusão internacional Julie Le Gall – Bureau Cokot Produção e colaboração artística Nicolas Roux Produção Le Quai Centre dramatique national Angers Pays de la Loire Coprodução Chaillot - Théâtre national de la danse, Festival Montpellier Danse 2017, Théâtre de Namur, CTBA - Teatro San Martin Buenos Aires, Théâtre-Sénart scène nationale, La Bâtie - Festival de Genève Apoio Direction Générale de la Création Artistique du Ministère français de la Culture Com o apoio generoso de Jean-François Guéganno Agradecimentos Lucie Haguenauer, Hélène Kelmachter, Cecilia Kuska, Evelyne Loew, Yann Lorvo, Jean-Claude Penchenat, Olivier Poubelle, Diana Theocharidis e Natalia Uccello.
Inspirado muito livremente em Le Bal (1981), ideia original e encenação de Jean-Claude Penchenat, criação coletiva do Théâtre du Campagnol.
Trinta e seis anos separam Le Bal de Jean-Claude Penchenat (uma peça criada em janeiro de 1981 com a companhia Théâtre du Campagnol; este espetáculo sem palavras tornou-se muito popular e esteve em digressão na Europa durante anos; além disso, Ettore Scola realizou um filme baseado neste projeto com a mesma companhia de teatro) e El Baile, o seu infiel descendente argentino. Apenas uma piscadela de olhos à Europa. Mas uma eternidade vertiginosa para a Argentina, que neste período passou por coisas por que outros países não passam nem num século: levantamentos militares, híper inflação, pilhagens, mudança abrupta de governos, crises terminais, ressurreições.
Na Argentina de El Baile passa-se tudo ao mesmo tempo durante todo o tempo. É tudo contemporâneo de tudo. Por isso coexistem músicas clássicas e sons atuais, últimos gritos pop e cantos marciais, canais de rádio e canções infantis, canções pimba e a poesia das zambas. Claro que a História está presente, mas da forma em que a podemos ver e sentir todos os dias nas ruas argentinas; em ruínas, como uma paisagem composta de todos os destroços que ficaram depois de a História ter explodido.
Mathilde Monnier e Alan Pauls
36 years after Jean-Claude Penchenat’s Le Bal, here comes El Baile, its unfaithful Argentinean descendant. A blink of an eye for Europe, but a giddy eternity for Argentina with its endless crises – military uprisings, hyper inflation, pillaging, abrupt changes of government.