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2018


MÚSICA FESTIVAL RESCALDO
Joana Guerra
Harmonies
 
destaque
© Nuno MartinsVER IMAGENS
SÁB 17 FEVEREIRO
Pequeno Auditório
21h30 · Duração: 1h45 com intervalo
6€ (preço único)
M6
Informações e reservas
Bilheteira Culturgest
21 790 51 55
culturgest.bilheteira@cgd.pt
Ticketline
Reservas e informações:
1820 (24 horas)
Pontos de venda: Agências Abreu, Galeria Comercial Campo Pequeno, Casino Lisboa, C.C. Dolce Vita, El Corte Inglés, Fnac, Megarede, Worten e www.ticketline.sapo.pt
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Joana Guerra
Violoncelo, voz Joana Guerra

A voz e o violoncelo de Joana Guerra têm sido figuras consistentemente presentes na última década de movimentações sonoras mais ou menos subterrâneas na cidade de Lisboa – perde-se a conta às dezenas de contextos em que já a vimos atuar, quer integrando bandas ligadas às mais diversas camadas e franjas (muitas vezes diametralmente opostas) do rock e da pop, quer em cenários de pura improvisação livre com vários dos mais relevantes nomes desta prática, quer acompanhando autores e compositores idiossincráticos (como por exemplo o pianista Tiago Sousa), quer ainda, e com particular relevo nos últimos 4 ou 5 anos, apresen­tando-se a solo e dando a conhecer uma linguagem que rapidamente se tem vindo a tornar muito própria.

É precisamente a solo que se apresentará no Pequeno Auditório, trazendo consigo as canções de Cavalo Vapor, segundo álbum em nome próprio lançado nos momentos finais de 2016, que evidencia essa rápida conquista de uma identidade. Dando prova de uma forma muito particular de trabalhar influências e estilos, canta-se o português, o inglês, o francês, e pressentem-se figuras tutelares como Joanna Newsom, Teresa Salgueiro ou, mais especialmente, Mimi Goese (e os incomparáveis Hugo Largo), na forma como um sopro etéreo de uma certa "mediterraneidade líquida" emana da sua música.

Harmonies
Piano Joana Gama Eletrónicas Luís Fernandes Violoncelo, eletrónica Ricardo Jacinto

Harmonies é um projeto de Joana Gama, Luís Fernandes e Ricardo Jacinto, criado por ocasião dos 150 anos do nascimento do francês Erik Satie.

O piano, a eletrónica e o violoncelo celebram Satie em dimensões que vão para além das estritamente musicais (através da integração de estudos visuais, caligráficos e das próprias notas do icónico compositor), num espetáculo de carácter marcadamente imersivo – e no qual a componente cenográfica se constitui como um elemento artístico mais –, feito da interpretação de fragmentos de peças mas também, e sobretudo, de um diálogo com o próprio legado e com as significações subjetivas de uma obra vasta, única e ainda hoje de tal modo desafiadora.