O que este trio transnacional (os seus membros provêm da Suíça, da Áustria e da Polónia) apresenta tem sido designado como power jazz e jazzcore, mas estes rótulos não indicam tudo o que está em questão – uma esquizoide assemblagem de free jazz melódico com punk, ambientalismo eletrónico, uma dose q.b. de música de cowboys e algum, vago, rock progressivo. Entre as muitas referências, uma é bem evidente e assumida, refletindo-se no uso por Bond (assim simplesmente, sem James ou outro nome antes do apelido) de uma guitarra baixo de duas cordas: a banda Morphine. As diferenças começam depois, com a opção totalmente instrumental, o muito processamento utilizado por Bond, a presença dos dois mais graves clarinetes, o baixo e o contrabaixo (Lucien Dubuis) em vez do morphiniano saxofone barítono e uma bateria (Alfred Vogel) composta sobretudo por objetos recuperados do ferro-velho. De tudo isto resulta uma música crua, espontânea, intensa e de tonalidade escura, «quente como ferro derretido mas cool como Clint Eastwood», para citar o que a crítica já disse sobre estes Hang Em High.
The music of this transnational trio (Swiss, Austrian and Polish) has been labelled power jazz and jazzcore, but there’s also a schizoid combination of melodic free jazz, punk, electronic environmentalism, a hint of cowboy music and some vague progressive rock. One clear reference is the band Morphine, re ected in Bond’s use of a two-string bass guitar. The di erences come later, with Lucien Dubuis playing bass and contrabass clarinet and Alfred Vogel’s drum set being composed of objects recovered from a scrap yard, all resulting in raw, spontaneous and intense music with dark undertones.