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Exposição · DE 17 DE Janeiro A 4 DE Abril DE 2009
Culturgest Porto

Alexander Gutke

gutke
Exploded View, 2005 . Fotografia: Raymond Hejdström

 

Jornal da exposição (pdf)


Conversa com Alexander Gutke
e Chris Sharp

Sábado, 17 de Janeiro, 17h00

Visitas guiadas a grupos escolares e/ou organizados
(a partir de 10 pessoas)

De segunda a sexta-feira · Duração: 1h00
Acesso gratuito mediante marcação prévia de 8 dias.
Público-alvo: Todos os níveis de ensino (do pré-escolar ao superior). Orientação: Carla Filipe, Cristina Regadas, Isabel Ribeiro
Inscrições e informações:
Tel. 22 2098116 · Fax. 22 2098121
susana.sameiro@cgd.pt

Conversation with Alexander Gutke
e Chris Sharp

Saturday, 17 January, 5 pm

 

Esta é a primeira apresentação extensiva do trabalho do artista sueco Alexander Gutke (n. 1971), que vive e trabalha em Malmo, fora do seu país de origem. A exposição inclui uma selecção representativa das suas obras em filme e diapositivo, além de várias esculturas, cobrindo um período que vai de 2000 até hoje. Lidando com modos de reprodução e projecção, com a auto-reflexividade, o ilusionismo, a narrativa e o cinema, a obra de Alexander Gutke pode caracterizar-se como um romantismo analítico ou até um materialismo místico. O artista investiga analiticamente a composição de dispositivos de reprodução ou projecção como câmaras e projectores de diapositivos, valorizando os seus interiores ou mecanismos invisíveis como espaços férteis para a imaginação. O interesse do artista nas condições materiais de reprodução e projecção vai para além de uma simples materialidade; o seu olhar perscrutador evoca algo maior e inexplicável. Gutke incorpora o legado da arte conceptual, sem cair na paródia nem na mera citação. A sua sensibilidade meticulosa e poética é a de um contador de histórias, cuja metodologia se aventura no sublime.

Curadoria · Curator:
Chris Sharp

This is the first survey exhibition of the Malmo-based Swedish artist Alexander Gutke (b. 1971) to be held outside his home country. It presents a broad selection of the artist’s film-based and slide-based works, in addition to a number of sculptures, covering a period from 2000 until the present day. Preoccupied with modes of projected reproduction, self-reflexivity, illusionism, narrative and cinema, the work of Alexander Gutke could be characterized as a form of analytical romanticism or even of mystical materialism. He analytically investigates the composition of reproductive or projective devices such as cameras and slide projectors, enhancing the importance of their unseen interiors or mechanisms as fertile spaces for the imagination. Meanwhile, his interest in the material conditions of reproduction and projection goes far beyond mere materiality; the scrutiny of his artistic gaze evokes something greater and more inexplicable. Gutke builds upon the legacy of conceptual art, while neither parodying it nor merely citing it, to draw attention to more lasting concerns. His meticulous and poetic sensitivity is that of an unusual storyteller, whose methodology ventures into the sublime.