Um homem é intérprete na Europa. Nas instituições europeias, atrás de um vidro, com um microfone à frente. Contra a sua história, os espantosos factos da História. A grande narrativa europeia e um homem real, em simultâneo. A Europa é um corpo sentado? Que palavra nos poderá fazer levantar? Um homem no centro de um tornado; uma espiral de línguas, perguntas aos milhões. Os nacionalismos ou a união, os mercados ou a política, a guerra ou a paz? Comecemos pelo fim, um homem em grande plano: o vazio da morte ou o amor, o amor, o amor que fura os tempos?
Jacinto Lucas Pires escreve para Tiago Rodrigues encenar. Estas apresentações preparam um espetáculo a estrear na Culturgest em 2014.