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2014


MÚSICA FESTIVAL RESCALDO
Nuno Aroso
Peixe
destaque
Peixe © Paulo Cunha Martins (pormenor)
SEX 28 DE FEVEREIRO
Pequeno Auditório
Duração: 1h45 com intervalo
21h30 · 6€
40% de desconto na compra de bilhetes para os dias 21, 22, 27 e 28 de fevereiro, na Culturgest
M3
Informações
21 790 51 55
culturgest.bilheteira@cgd.pt
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Nuno Aroso “Asperes”
Percussão Nuno Aroso

Percussionista e compositor, o portuense Nuno Aroso tem vindo, de forma discreta mas sólida, a desenvolver um riquíssimo e robusto percurso pelos campos da criação contemporânea; diretor do departamento de Percussão da Universidade do Minho, membro dos Drumming, colaborador do Remix Ensemble, e intérprete com uma extensa lista de edições discográficas, com reportório gravado e escrito propositadamente para si de compositores como Peter Klatzow, Oscar Bianchi ou João Pedro Oliveira, entre tantos outros, mostra ainda uma vontade de experimentar cruzamentos improváveis – como atesta a sua recente incursão no mundo da pop com Rita Redshoes, por exemplo. É no âmbito do enriquecimento do conceito do espetáculo ao vivo, enquanto experiência completa e multidisciplinar, com ênfase nos aspetos cénicos inerentes à performance em percussão, que apresenta este Asperes no RESCALDO. Fazendo uso de uma vasta palete sonora, que extravasa, em muito, o que comummente se pode esperar de um solo de percussão, Aroso desenvolve, através dos mais variados recursos, e fazendo uso de matérias sonoras não convencionais, como pedras, metais ou barros, microclimas sónicos nos quais, mais do que uma sucessão de instrumentos e técnicas, a narrativa desempenha um papel essencial.

www.nunoaroso.com

Peixe
Guitarras Peixe

Elevado ao estatuto de figura incontornável da música moderna portuguesa, enquanto fundador dos Ornatos Violeta e dos tão excelentes quanto fugazes Pluto, Pedro Cardoso (Peixe) é, hoje em dia, um guitarrista que procura trilhar um novo rumo e descobrir novas paisagens. Apneia, o seu disco de estreia com data de 2012, é uma maravilhosa promessa de lirismo, delicadeza e filigrana, feito de uma introspeção que prefere os grandes espaços áridos evocados por Ry Cooder ou Marc Ribot, por exemplo (a sua aparição ao vivo com os Dead Combo, ilustra na perfeição essa linhagem), mas que não se furta a um frente a frente (sobretudo quando se trata da guitarra elétrica) com a intimidade despida de uma figura marcante como Loren Connors. Entre o jazz, a improvisação, e os sempre presentes blues, a música de Peixe constitui dos mais belos itinerários do presente.

www.facebook.com/peixe.musica