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2014


DANÇA
Pindorama
de Lia Rodrigues
Integrado no Alkantara Festival
destaque
© Sammi Landweer (pormenor)VER IMAGEM
QUA 28, QUI 29, SEX 30
DE MAIO
Palco do Grande Auditório
21h30 · Duração: 1h20
14€ · Até aos 30 anos: 5€
M16
Neste espetáculo o público pode deslocar-se no palco e não há lugares sentados.

Na quarta-feira 28, após o espetáculo, haverá uma conversa com os artistas na Sala 1.

Folha de sala (pdf)
Informações
21 790 51 55
culturgest.bilheteira@cgd.pt
Tripadvisor
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A Lia Rodrigues Companhia de Danças é apoiada pela Petrobras e pelo Ministério da Cultura do Brasil no âmbito do programa Petrobrás Cultural – apoio à companhia e ao processo de criação 2012/2013 – em associação com Redes da Maré.

apoio
Criação Lia Rodrigues Criado em colaboração com Amalia Lima, Leonardo Nunes, Gabriele Nascimento, Francisco Thiago Cavalcanti, Clara Castro, Clara Cavalcante, Felipe Vian, Dora Selva, Glaciel Farias, Luana Bezerra, Thiago de Souza com a participação na criação de Gabriela Cordovez Dramaturgia Silvia Soter Colaboração artística Guillaume Bernardi
Desenho de luz Nicolas Boudier Direção de cena Magali Foubert
Fotografia Sammi Landweer Assistente da coreógrafa Amalia Lima
Difusão internacional Thérèse Barbanel, Les Artscéniques
Coordenação de produção Colette de Turville
Residência de criação no
Théâtre Jean Vilar de Vitry-sur-Seine, onde a peça foi estreada em 15 de novembro de 2013 Coprodução Théâtre Jean Vilar de Vitry-sur-Seine, Festival d'Automne à Paris, Théâtre National de Chaillot, La Briqueterie / CDC du Val-de-Marne, King's Fountain, Kunstenfestivaldesart em coapresentação com o Kaaïtheater / Bruxelas, HELLERAU – European Center for the Arts Dresden / Alemanha

Por que vias explorar, uma vez mais, as formas possíveis de estar juntos? A união dos indivíduos quase até à fusão? A afirmação dos seus limites e singularidades? Que rituais, que sacrifícios e que pactos são necessários para dar forma a um corpo coletivo, mesmo que só dure um instante? E que paisagens criar para esta nova peça, Pindorama, o nome original das terras do Brasil antes da chegada dos europeus? Este é o território que explora a terceira parte de um tríptico de Lia Rodrigues que começou com Pororoca (que a Culturgest apresentou em abril de 2010), e prosseguiu com Piracema (que a Culturgest apresentou em março de 2012).

 

(…) Em Pindorama a arte e a natureza selam um pacto firme. Dele surge um território comum em que os materiais mais básicos e também os mais artificiais mostram como que paisagens sobrepostas. As ondas de uma manga de plástico extravasam e tornam-se ondas oceânicas indomáveis. O seu percutir no chão cria sons de tempestade. Estas visões sobrepõem-se às situações encenadas sem uma medida comum mas emocionalmente em perfeito ajustamento. Ao mesmo tempo que os corpos nus de vários bailarinos acabam amontoados como destroços, deslizam-nos diante dos olhos imagens de ciclones. Cataclismo imaginário bem real que o espetáculo exalta de um modo mágico. Do mínimo, Lia Rodrigues extrai o máximo. (…)

Rosita Boisseau, Le Monde, 23 de novembro de 2013

Can we take another critical look at the ways in which we live together? How? By mixing individuals until they all merge together? By recognising boundaries and identities? Which rituals, sacrifices and agreements are needed to shape a collective body, even if short-lived? Choreographer Lia Rodrigues examines these questions in her new production, Pindorama, the original name for Brazil before the arrival of the Europeans and part three of a triptych about the relationship between the individual and the group performed at Culturgest, following Pororoca (April 2010) and Piracema (March 2012).